LITERATURA EM TEMPOS DE PANDEMIA VIII

KEILA C. DA COSTA CASTRO

Keila Cristina da Costa Castro, professora de Língua Portuguesa, nasceu em Santo Antônio do Monte, MG, em 1978. Formou-se em Letras, na Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Formiga, MG. Em 1997 iniciou sua carreira como Professora de Língua Portuguesa e Literatura em sua terra natal. Em 2001, começou sua trajetória em Lagoa da Prata. Lecionou nas escolas Nossa Senhora de Guadalupe e Chico Resende onde através de suas “Rodas de leitura”, buscava despertar em seus alunos o amor pelos livros. Incentivou também as artes cênicas, o teatro era outro ponto forte em seus planejamentos escolares. Fora da sala de aula, devido a problemas vocais, sempre manteve vivo o amor pela literatura. Na Escola Estadual Virgínio Perillo, atuou na bibliotecária renovando o acervo e aumentando significativamente o acesso à leitura tendo um número expressivo de empréstimos de livros. Atualmente, acadêmica benemérita da ACADELP fortifica seu laço literário como Contadora de Histórias. Leva sua alegria e   emoção para histórias de autores renomados na literatura infantil com o projeto iniciado em 2017: Histórias da Iaiá.

CONSIDERAÇÕES

                                                               Keila C. da Costa Castro

Se a vida te oferecer limão

Faça uma limonada.

Você não está preso.

Você está em casa.

Se não podemos abraçar

Nem dar as mãos,

O sorriso ainda está permitido

Não existe restrição!

Dentro da  nossa casa

Cabe o mundo inteiro...

E há tantas possibilidades

Que não troco por dinheiro

Ouvir músicas,

Cantar alto e dançar,

Um instrumento ou dois

Tocar

Brincar com os filhos,

Ver filme,

Comer pipoca.

Fazer receitas gostosas.

Plantar, em potes, uma horta.

Desenhar,

Colorir.

Fazer um penteado

Ou até tarde dormir.

Fazer uma ligação,

Uma LIVE,

Assistir televisão.

Fazer ioga e meditação

Rezar.

Ler um livro.

Tomar um gostoso café.

Receber um cafuné.

Escrever um poema,

Faxinar...

Fazer caretas,

Piruetas,

Ficar de pernas pro ar!

Fazer um artesanato,

Pintar.

Fazer crochê,

Bordar.

E até não fazer nada

Se tempo sobrar

Pois o que não podemos

É desperdiçar

Esse tempo,

em que temos tempo...

Pois em breve,

Passará.