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Mostrando postagens de maio, 2020

LITERATURA EM TEMPOS DE PANDEMIA XIX

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Regina Maciel Nascida em 18/11/1968 na cidade de Lagoa da Prata/MG, onde reside e trabalha como professora. Filha de Conceição Olinda Alves e Otaviano Leonel Sobrinho.  Graduada em Ciências Sociais e Mestra em Educação, Cultura e Sociedade. Autora de História de  Japaraíba (2007) e A bênção pai (2016). Casada com Francisco e mãe de 3 filhos: Vinícius, Clara e Sofia. Atualmente é Presidente da Banda Lira São Carlos. O sentimento de culpa dentro da caverna de Platão Depois de dois meses reclusos, ela já não se lembrava de como era estar na rua.   No princípio era uma prisão domiciliar, em que o medo de estar lá fora com os infectados justificava os grilhões. Passava os dias rezando e sem ligar a TV. Aos poucos foi se acostumando. Foi se acomodando. Acordava tarde com o sol raiando.   Quando dava na teia, acordava cedinho para dar comida aos bichos. Fazia exercícios aeróbicos e colocava a leitura em dia. O marido sempre ali por perto, ora lendo um livro, or

LITERATURA EM TEMPOS DE PANDEMIA XVIII

ROTINA Maria do Rosário Bessas Novamente encosto meu rosto na vidraça da janela. Lá fora a rua vazia, o asfalto cinza descansando à sombra dos prédios que circundam a rua. Nem um carro para quebrar o silêncio, nenhuma criança gritando nas calçadas ou pessoas atravessando apressadas, como era no ontem. De repente tudo ficou mudo lá fora. Na janela em frente, um rosto sombrio cruza o seu olhar com o meu. Um aceno tímido com a mão, um arremedo de um bom dia talvez. Também aceno a minha lentamente e a deixo cair de novo sobre o peitoril frio de mármore. Olho o céu e vejo nuvens negras chegando sorrateiras no horizonte. Não bastasse a tristeza que sem licença se alojou nos meus aposentos, lá fora o mundo também parece estranho, desbotado, carrancudo, como se também estivesse com medo de cada amanhã que pode não chegar. Procuro outros rostos em outras janelas. Alguns ainda estão lá, olhando o que falta na vida lá fora... E a manhã vai saindo de mansinho, deixando o sol brilhar mais for

LITERATURA EM TEMPOS DE PANDEMIA XVII

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                                           ALANNA FERREIRA CASTRO Alanna Ferreira Castro é mineira e natural de Lagoa da Prata. Vinda de uma família tradicional e sendo a caçula de três irmãs, Alanna estima muito seus parentes, mãe, irmãs e em memória, seu pai. Com o apoio da família e apaixonada pelo universo literário, a autora publicou seu primeiro suspense, o livro Mentes Complexas pela Editora Nelpa em 2018, quando tinha vinte anos. Em 2014 com o poema Sonhos Noturnos foi premiada em primeiro lugar na categoria juvenil no X Concurso de Poesias realizado pela Academia Lagopratense de Letras. Com várias ideias em mente, a escritora tem como um de seus grandes sonhos conquistar seu espaço no mundo literário através de suas ideias e estilo de escrita. Texto em especial para o Dia das Mães e em homenagem a Alcidia Maria Ferreira Castro, por Alanna Ferreira Castro.                  GUERREIRA Alma Guerreira pousou suavemente com suas grandes asas prateadas no chão do P

HOMENAGEM ÀS MÃES

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SÔNIA MARIA REZENDE MESQUITA                               Natural de Lagoa da Prata, casada, mãe de cinco filhos e avó de netos maravilhosos. Professora do Curso de Magistério, Educação Física Infantil. Curso de Secretário de 1º e 2 graus; Curso de Atualização em Dificuldades de Aprendizagem Escolar; professora de Língua Portuguesa, Inglês e Literatura Brasileira, 1º e 2º graus; Curso de Pós-Graduação na Área de Educação pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da cidade de Formiga, sendo a aluna destaque e homenageada pela Faculdade em dezembro de 1990. Atualmente é orientadora dos cursos de Matemática e Português pelo Kumon, Instituto de Educação. Atividades: Fundadora e coordenadora do Movimento Familiar Cristão; cursilhista; palestrante em encontros religiosos, pastorais, comunidades e escolas de Lagoa da Prata e cidades vizinhas. Coordenadora do Conselho Paroquial de Pastoral. Participou da criação da APAE de Lagoa da Prata. Escreve para o jornal “Informação” e

LITERATURA EM TEMPOS DE PANDEMIA XVI

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Adriana Eugênia Silva Juscelino Nascimento 08/07/67 - Lagoa da Prata. Filiação: José Aparecido da Silva Maria Isaltina da Silva Esposo - Aurélio Lúcio Juscelino Filhos : Maria Clara Silva Juscelino Marco Aurélio Silva Juscelino Professora de Língua Portuguesa Semifinalista da Olimpíada de Língua Portuguesa em 2014 - Crônica Idealizadora do Projeto Prevenir.  Voluntária da Fazenda Novo Caminho, Acadêmica Benemérita da Academia Lagopratense de Letras.                                             EM TEMPOS DE PANDEMIA                                                     Adriana Eugênia  Meses  atrás, recebi uma mensagem no whatsapp, parafraseando um poema  que dizia assim: O tempo não é para  consertar  Os erros cometidos... É ao caminhar, que isso acontece. E não é que o tempo parou,minha gente? Que alegria poder enxergar  O orgulho escondidinho, para ninguém  incomodar... A vaidade, que horror! A raiva, A ira, A mentira, A arrogância se justifica

LITERATURA EM TEMPOS DE PANDEMIA XV

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Otaviana de Moraes Ferreira Habilitações: Professora regente de classe. Filha de Eurico José de Morais e Benvinda de Morais. Nascida e residente em Lagoa da Prata. Atividades: Professora de classe pré-escolar. Autora do livro “Via Sacra da Mulher”, impresso pela Editora Paulus. Colaboradora do Jornal Informação (Paróquia São Carlos Borromeu) Colaborou na fundação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Lagoa da Prata. Voluntária da Pastoral da Criança; fundadora da ACADELP  Cadeira nº 09 – Patrono: Paulo Freire ADVOGADA NOSSA Otaviana Morais Mãe,   por favor! Venha nos defender. És   advogada de todos nós Estamos presos. O crime? É ter mais de 60 anos. Perdemos o direito de ir e vir. Por favor, mãe! Nos liberte. Estamos em prisão domiciliar. Sem tornozeleira. O carcereiro é o medo.   A chave da cela está à disposição, Mas o carcereiro está à beira do portão. Não sei o valor da fiança Mas em vós, Mãe, temos confiança.